Uma intervençäo cênica que cinde o monopólio da realidade estabelecida, para propor a escolha do que é o real. Olhares sobre a obra de um gênio obsessivo, tarado, libertário, reacionário, polêmico, pornográfico. Loucas vítimas que insistem no dìreito à singularidade, à interioridade... noivas que sonham e carregam suas tragédias, para que a fantasia possa explodir na cidade, sob a forma de imagens gratificantes, e o delírio se valide como linguagem.
A Nelson Rodrigues, nossa homenagem...

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Nelson e sua paixão pelo Fluminense


“O Fluminense é o único time tricolor do mundo. O resto são só times de três cores”.

“Nas situações de rotina, um `pó-de-arroz’ pode ficar em casa abanando-se com a Revista do Rádio. Mas quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre: os tricolores vivos, doentes e mortos aparecem. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumba”.

“Eu vos digo que o melhor time é o Fluminense. E podem me dizer que os fatos provam o contrário, que eu vos respondo: pior para os fato”.

“Grandes são os outros, o Fluminense é enorme”.

“Uma torcida não vale a pena pela sua expressão numérica. Ela vive e influi no destino das batalhas pela força do sentimento. E a torcida tricolor leva um imperecível estandarte de paixão”.

“Ser tricolor não é uma questão de gosto ou opção, mas um acontecimento de fundo metafísico, um arranjo cósmico ao qual não se pode – e nem se deseja – fugir”.

“Sou tricolor, sempre fui tricolor. Eu diria que já era Fluminense em vidas passadas, muito antes da presente encarnação”.

“O Fluminense nasceu com a vocação da eternidade…tudo pode passar…só o tricolor não passará jamais”.

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